Ary Fernandes, criador das telesséries “O vigilante rodoviário” e “Águias de fogo” que tiveram seus episódios restaurados e exibidos pelo Canal Brasil. Mas quem foi Ary Fernandes?
Ary nasceu em São Paulo em 1931, foi locutor, radioator e estreou no cinema em 1952, trabalhando nos estúdios da Maristela como assistente de produção em “O canto do mar” e “Mulher de verdade”, depois gerente de produção em “Mãos sangrentas” e “Leonora dos sete mares” (ambos de Carlos Hugo Christensen) e “Rosa dos ventos” (de Alex Viany).
Estreou na direção com a primeira série de filmes da TV Tupi, “O vigilante rodoviário”, dirigindo 23 episódios em 1961 e outros 14 episódios em 1962. Em 1967 cria nova série de filmes para a televisão, “Águias de fogo”, sobre os aviões da FAB, com 10 episódios em 1967 e 16 em 1968 e atuando como ator nos episódios. Com a junção/adaptação dos episódios da série “O vigilante rodoviário” realiza seus oito primeiros longas, exibidos de 1962 a 1969. Em seguida adapta para o cinema a série “Águias de fogo” sob os títulos de “Águias em patrulha” e “Sentinelas do espaço”.
Em 1969, convidado por Mazzaropi dirige fitas caipiras (Uma pistola para Djeca, Mágoas de boiadeiro, O jeca e o bode).
Vanessa Alves em As vigaristas do sexo |
Em 1972 entra no “mundo” das pornochanchadas, produzindo “O anjo loiro” de Alfredo Sternheim e como produtor executivo de “O leito da mulher amada” (Egydio Eccio), “Sedução ou qualquer coisa a respeito do amor” (Fauzi Mansur) e “Curral de mulheres” (Osvaldo de Oliveira) e dirigindo “O supermanso” (1974), “Quando as mulheres querem... e eles não” (1975), “Guerra é guerra” (1º episódio: Núpcias com futebol), “Sexo selvagem (1978), “Essas deliciosas mulheres” (1979), também exibido pelo Canal do Brasil, “Orgia das libertinas” (1980), “Cassino dos bacanais” (1981), “A fábrica de camisinhas” (1981), “As vigaristas do sexo” (1982), “Elas só transam no disco” (1983) e “Taras eróticas” (1983), seu último filme.
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